Por Paços, Esforço e Vitória
4 participantes
Página 1 de 1
O que acha deste Post sobre o nosso MÁGICO?
Por Paços, Esforço e Vitória
Futebol Clube Paços de Ferreira
Fundação: 5 de Abril de 1950
Estádio: Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
A equipa utiliza para jogos oficiais o Estádio da Mata Real, com 5 172 lugares sentados, localizado no lugar de Ponte Real, próximo do centro da cidade. Tem como medidas 105 por 64 m.
Presidente: Fernando Sequeira
Treinador: Paulo Sérgio
Website: http://www.fcpf.pt/
O «Vasquinho»
A origem do futebol em Paços de Ferreira remonta à década de 1930, quando a modalidade começou a ser praticada pelo Sport Club Pacense, colectividade sediada em Meixomil (uma das freguesias do concelho).
Foram duas décadas de futebol popular e sem expressão oficial, até que uma reorganização competitiva e o aparecimento do velho Campo da Cavada, motivou a fundação – em 5 de Abril de 1950 – do Futebol Clube Vasco da Gama, colectividade que está na génese do actual F. C. Paços de Ferreira.
A estreia oficial do novo clube ocorreu a 19 de Novembro de 1950, com o «Vasquinho» - designação carinhosa pela qual era tratado entre os seus adeptos – a vencer em Lousada a equipa do Tapada, por 2-1. Agostinho Alves foi o marcador do primeiro golo vitorioso na história dos pacenses. O clube manteve-se na III Divisão Regional da A. F. Porto até à temporada 1956/57, altura em que alcançou a primeira subida do seu historial. Após uma dramática final em quatro jogos, o F. C. Vasco da Gama derrotou o Sporting da Cruz (3-1) no Estádio do Bessa e fez uma festa de arromba do Porto até ao centro da Vila.
As primeiras subidas
A década de 60 iniciou-se sob o signo das mudanças e - no começo da temporada 1961/62 - o clube passou a utilizar a actual designação de Futebol Clube de Paços de Ferreira. Foram questões de ordem estatutária a motivar esta mudança, que coincidiu também com a troca do seu equipamento amarelo para um idêntico ao utilizado pelo F. C. Porto. O primeiro título conquistado pelo clube surgiu na temporada de 1967/68, quando a equipa confirmou a aposta da direcção de então e alcançou o título da II Divisão Regional da A. F. Porto. Uma forma de terminar em beleza a década e de lançar as raízes do crescimento verificado na década seguinte.
A festa voltou a Paços de Ferreira em 17 de Junho de 1973, quando o clube comemorou a subida à 3ª divisão nacional, após uma clara vitória no campo da Cavada, por 3-0, ante o Perosinho.
Um ano após este feito, o «Paços» voltou a encher o ego dos seus adeptos, ao alcançar o título nacional da 3ª Divisão: a 14 de Julho de 1974, os pacenses invadiram o Estádio Municipal de Leiria e deram o impulso decisivo para a vitória (2-1) sobre o Estrela de Portalegre. O herói do encontro foi Mascarenhas, que marcou o golo da vitória no minuto final do prolongamento. O clube lançava assim as suas raízes no futebol nacional e mostrava-se disposto a alcançar patamares mais elevados, fruto do bairrismo e paixão pelo futebol que é inata aos adeptos de Paços de Ferreira.
A onda de crescimento verificada no clube levou a que em Outubro de 1973 tenha sido inaugurado o Estádio da Mata Real, palco onde ainda hoje os pacenses mostram a sua raça. A euforia das subidas seria, no entanto, resfriada nos dezasseis anos seguintes, onde apesar de várias vezes ter estado à beira de ingressar na 1ª divisão nacional, acabou sempre por baquear ingloriamente nos momentos decisivos. De permeio, a 15 de Março de 1981, os sócios decidiram mudar as cores oficiais do equipamento que o clube utilizava, que passaram a ser as do concelho – amarelo e verde.
Chegada ao «Convívio dos Grandes»
O sonho da subida acabou por se tornar realidade no final da época 1990/91, quando de forma surpreendente o F. C. Paços de Ferreira se tornou no primeiro Campeão do estreante campeonato nacional da Divisão de Honra. Uma equipa “formiguinha” conseguiu amealhar os pontos necessários para esta vitória surpresa e tornou-se mítica aos olhos dos adeptos, sedentos de marcar presença nos palcos principais do futebol português. E foi com orgulho que durante três temporadas os pacenses jogaram de igual-para-igual com os «grandes» Benfica, F.C.Porto e Sporting. Essa alegria terminou em 1993/94 quando, pela primeira vez em 44 anos de história, o clube conheceu o sabor amargo da descida de divisão. Foi o momento menos positivo de uma história recheada de sucessos. Um facto que resfriou os ânimos, mas que não foi suficiente para apagar a chama da esperança dos corações verde-amarelos.
Prova disso, foi o percurso realizado pela equipa na temporada 1999/2000, em que protagonizou uma recuperação notável no campeonato da II Liga e alcançou com drama e glória o título nacional na última jornada da prova. Uma alegria extravagante acompanhou a equipa no decisivo encontro de Chaves e, mais uma vez, os adeptos ajudaram a equipa a fazer história.
Em 2000/2001, de novo do escalão máximo do futebol, o F. C. Paços de Ferreira fez um excelente campeonato e, justamente, afirmou-se como a equipa-sensação da competição, onde conseguiu vencer os três «grandes». Uma prestação que se repetiu nas duas épocas seguintes, onde conseguiu sempre melhorar os lugares alcançados na então denominada SuperLiga.
Em 2002/2003 o Clube alcançou um honroso 6º lugar no campeonato e duplicou esse feito inédito, ao atingir as meias-finais da Taça de Portugal, ficando apenas arredado da final por ter perdido por 1-0 na Marinha Grande, frente à União de Leiria.
Despromovido à Liga de Honra no final da época 2003/2004, o Clube soube contornar esse momento menos feliz da sua história e rapidamente preparou o regresso ao campeonato principal do futebol português. Em 2004/2005 o FC Paços de Ferreira realizou uma notável campanha na Liga de Honra, que lhe garantiu a inédita subida a cinco jornadas do final da prova. O golo de Júnior Bahia, no Estádio do Leixões garantiu o triunfo e a festa da subida que se estendeu até ao regresso à Mata Real.
Fundação: 5 de Abril de 1950
Estádio: Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
A equipa utiliza para jogos oficiais o Estádio da Mata Real, com 5 172 lugares sentados, localizado no lugar de Ponte Real, próximo do centro da cidade. Tem como medidas 105 por 64 m.
Presidente: Fernando Sequeira
Treinador: Paulo Sérgio
Website: http://www.fcpf.pt/
O «Vasquinho»
A origem do futebol em Paços de Ferreira remonta à década de 1930, quando a modalidade começou a ser praticada pelo Sport Club Pacense, colectividade sediada em Meixomil (uma das freguesias do concelho).
Foram duas décadas de futebol popular e sem expressão oficial, até que uma reorganização competitiva e o aparecimento do velho Campo da Cavada, motivou a fundação – em 5 de Abril de 1950 – do Futebol Clube Vasco da Gama, colectividade que está na génese do actual F. C. Paços de Ferreira.
A estreia oficial do novo clube ocorreu a 19 de Novembro de 1950, com o «Vasquinho» - designação carinhosa pela qual era tratado entre os seus adeptos – a vencer em Lousada a equipa do Tapada, por 2-1. Agostinho Alves foi o marcador do primeiro golo vitorioso na história dos pacenses. O clube manteve-se na III Divisão Regional da A. F. Porto até à temporada 1956/57, altura em que alcançou a primeira subida do seu historial. Após uma dramática final em quatro jogos, o F. C. Vasco da Gama derrotou o Sporting da Cruz (3-1) no Estádio do Bessa e fez uma festa de arromba do Porto até ao centro da Vila.
As primeiras subidas
A década de 60 iniciou-se sob o signo das mudanças e - no começo da temporada 1961/62 - o clube passou a utilizar a actual designação de Futebol Clube de Paços de Ferreira. Foram questões de ordem estatutária a motivar esta mudança, que coincidiu também com a troca do seu equipamento amarelo para um idêntico ao utilizado pelo F. C. Porto. O primeiro título conquistado pelo clube surgiu na temporada de 1967/68, quando a equipa confirmou a aposta da direcção de então e alcançou o título da II Divisão Regional da A. F. Porto. Uma forma de terminar em beleza a década e de lançar as raízes do crescimento verificado na década seguinte.
A festa voltou a Paços de Ferreira em 17 de Junho de 1973, quando o clube comemorou a subida à 3ª divisão nacional, após uma clara vitória no campo da Cavada, por 3-0, ante o Perosinho.
Um ano após este feito, o «Paços» voltou a encher o ego dos seus adeptos, ao alcançar o título nacional da 3ª Divisão: a 14 de Julho de 1974, os pacenses invadiram o Estádio Municipal de Leiria e deram o impulso decisivo para a vitória (2-1) sobre o Estrela de Portalegre. O herói do encontro foi Mascarenhas, que marcou o golo da vitória no minuto final do prolongamento. O clube lançava assim as suas raízes no futebol nacional e mostrava-se disposto a alcançar patamares mais elevados, fruto do bairrismo e paixão pelo futebol que é inata aos adeptos de Paços de Ferreira.
A onda de crescimento verificada no clube levou a que em Outubro de 1973 tenha sido inaugurado o Estádio da Mata Real, palco onde ainda hoje os pacenses mostram a sua raça. A euforia das subidas seria, no entanto, resfriada nos dezasseis anos seguintes, onde apesar de várias vezes ter estado à beira de ingressar na 1ª divisão nacional, acabou sempre por baquear ingloriamente nos momentos decisivos. De permeio, a 15 de Março de 1981, os sócios decidiram mudar as cores oficiais do equipamento que o clube utilizava, que passaram a ser as do concelho – amarelo e verde.
Chegada ao «Convívio dos Grandes»
O sonho da subida acabou por se tornar realidade no final da época 1990/91, quando de forma surpreendente o F. C. Paços de Ferreira se tornou no primeiro Campeão do estreante campeonato nacional da Divisão de Honra. Uma equipa “formiguinha” conseguiu amealhar os pontos necessários para esta vitória surpresa e tornou-se mítica aos olhos dos adeptos, sedentos de marcar presença nos palcos principais do futebol português. E foi com orgulho que durante três temporadas os pacenses jogaram de igual-para-igual com os «grandes» Benfica, F.C.Porto e Sporting. Essa alegria terminou em 1993/94 quando, pela primeira vez em 44 anos de história, o clube conheceu o sabor amargo da descida de divisão. Foi o momento menos positivo de uma história recheada de sucessos. Um facto que resfriou os ânimos, mas que não foi suficiente para apagar a chama da esperança dos corações verde-amarelos.
Prova disso, foi o percurso realizado pela equipa na temporada 1999/2000, em que protagonizou uma recuperação notável no campeonato da II Liga e alcançou com drama e glória o título nacional na última jornada da prova. Uma alegria extravagante acompanhou a equipa no decisivo encontro de Chaves e, mais uma vez, os adeptos ajudaram a equipa a fazer história.
Em 2000/2001, de novo do escalão máximo do futebol, o F. C. Paços de Ferreira fez um excelente campeonato e, justamente, afirmou-se como a equipa-sensação da competição, onde conseguiu vencer os três «grandes». Uma prestação que se repetiu nas duas épocas seguintes, onde conseguiu sempre melhorar os lugares alcançados na então denominada SuperLiga.
Em 2002/2003 o Clube alcançou um honroso 6º lugar no campeonato e duplicou esse feito inédito, ao atingir as meias-finais da Taça de Portugal, ficando apenas arredado da final por ter perdido por 1-0 na Marinha Grande, frente à União de Leiria.
Despromovido à Liga de Honra no final da época 2003/2004, o Clube soube contornar esse momento menos feliz da sua história e rapidamente preparou o regresso ao campeonato principal do futebol português. Em 2004/2005 o FC Paços de Ferreira realizou uma notável campanha na Liga de Honra, que lhe garantiu a inédita subida a cinco jornadas do final da prova. O golo de Júnior Bahia, no Estádio do Leixões garantiu o triunfo e a festa da subida que se estendeu até ao regresso à Mata Real.
Excertos do Livro «F. C. Paços de Ferreira – 1950/2000 / Cinquenta anos de história» in www.fcpf.pt.
Paços, equipa Europeia
A época 2006/2007 marca um dos pontos mais altos dos mais de 50 anos de história da equipa pacense. Com o orçamento mais baixo da Liga, os auri-verdes conseguem realizar uma campanha surpreendente, sendo mesmo considerados uma das "equipas-sensação" da prova. Demonstrando um espírito guerreiro dentro de campo, os castores conseguem feitos notáveis, como a vitória em Alvalade por 1-0, e a realização de um campeonato apenas com uma derrota caseira, frente ao Belenenses, após mais de um ano sem uma vitória dos visitantes na Mata Real. O Paços foi mesmo, a par do Chelsea de Mourinho, a equipa da Europa que há mais tempo não perdia em casa. Como corolário desta campanha, os auri-verdes conseguem um histórico 6º lugar final, que lhes dá direito a uma participação na Taça UEFA, primeira experiência europeia do "Paços". Este feito histórico ficou selado na última jornada, a 20 de Maio de 2007 (por sinal, dia do aniversário da cidade) no Estádio Municipal de Aveiro, com um golo de Cristiano, que garantiu o empate a uma bola frente ao Beira Mar, e que levou milhares de pacenses a receber os jogadores em festa, no centro da cidade, numa festa que se prolongou pela madrugada.
No dia 20 de Setembro de 2007, o Paços fez a sua estreia europeia, quando, pelas 21h, subiu ao relvado do Estádio do Bessa, casa emprestada dos pacenses, devido à impossibilidade de o jogo se disputar na Mata Real, para defrontar os holandeses do AZ Alkmaar, em jogo a contar para a primeira ronda da Taça UEFA. Apoiados por perto de 10 000 adeptos, os pacenses dominaram o jogo, estando por várias vezes perto de se adiantar no marcador mas, contra a corrente do jogo, aos 89 minutos, Pocognoli estragou o sonho dos pacenses com um golo na sequência de um pontapé de canto. A segunda mão disputou-se a 4 de Outubro na cidade holandesa de Alkmaar. Apoiados por alguns pacenses que se deslocaram àquela cidade holandesa, os castores tentaram dar a volta ao resultado da 1ª mão, mas sem sucesso. O jogo acabou por terminar empatado a zero bolas, ditando assim o afastamento do Paços de Ferreira das competições europeias. No entanto, a experiência foi positiva para o Paços, pois esta pequena equipa da pequena cidade de Paços de Ferreira, com o orçamento mais baixo da Liga, conseguiu lutar de igual para igual com o "gigante" holandês, deixando transparecer uma excelente imagem de Paços de Ferreira e de Portugal na Europa.
Porém, a época de estreia nas competições europeias ficou marcada por muitas mudanças na casa pacense, nomeadamente ao nível do plantel. A coesão da equipa ressentiu-se, e o Paços fez uma época sofrível onde, passada a euforia da UEFA, esteve irreconhecível em casa e acabou por se achar, na última jornada, a discutir a manutenção com o Leixões. O Paços jogava no terreno da já despromovida União de Leiria, e tinha de ganhar, e esperar que os leixonenses perdessem em casa contra o Marítimo. Uma onda amarela invadiu o Estádio Dr. Magalhães Pessoa, e até o Leixões ajudou, ao perder em casa contra os madeirenses. Porém, quando já se preparava a festa pacense, os leirienses marcaram, ao minuto 90, e atiraram o Paços para os lugares de despromoção. Porém, devido à penalização aplicada por corrupção ao Boavista, no âmbito do Caso Apito Final, o Paços acabou por manter-se no principal escalão do futebol português.
«Nós vamos ao Jamor»
A época de 2008/2009 começou, mais uma vez, com várias mudanças na Mata Real. Depois da indefinição provocada pelo arrastamento do Apito Final, os pacenses construíram um plantel para disputar a divisão maior do futebol português. José Mota saiu para o Leixões, pondo fim a 21 anos de ligação quase ininterrupta ao clube. O novo treinador, Paulo Sérgio, apresentou-se com o objectivo de sempre: fazer uma época digna, e assegurar a manutenção na Liga Sagres.
A época não começou da melhor maneira, com o clube a ver-se atirado prematuramente para os lugares de despromoção. Porém, ao longo da temporada, a situação foi-se invertendo, e o Paços conseguiu consolidar, com maior ou menor estabilidade, a sua posição na tabela classificativa. Paralelamente, na Taça de Portugal, o Paços defrontou primeiro o satélite Rebordosa, passando à 4ª Eliminatória, onde defrontou o tomba-gigantes Arouca (já havia eliminado o Marítimo), jogo decidido a favor do Paços com recurso às grandes-penalidades.
De facto, quando o Paços teve que ir aos penalties em Arouca, ninguém acreditava na caminhada vitoriosa que se avizinhava. Mas ela aconteceu: o Paços já estava nos oitavos-de-final, tendo brindado os vizinhos do FC Vizela com uma goleada por 4-1 na Mata Real.
Nos quartos, nova vitória, contra a Naval 1º de Maio, num jogo épico, disputado com pouco público (a Federação marcou a partida para uma quarta-feira à tarde!) com o relvado da Mata Real quase impraticável, devido ao verdadeiro dilúvio que se abatera sobre a cidade. O Paços não vacilou, e venceu os navalistas por 5-3, num jogo impróprio para cardíacos.
O Paços estava nas meias-finais e os adeptos, cautelosamente, aguardavam pela concretização de um sonho: faltavam dois jogos para a grande final. No primeiro, numa noite fria, os auri-verdes comprometeram, em casa, ao empatar 2-2 com o Nacional da Madeira.
A esperança mantinha-se, mas agora era quase imperioso ganhar na Choupana. E assim fizeram: numa partida memorável, e quando já se adivinhava o prolongamento, os pacenses asseguraram a passagem à grande final do Jamor, com um golo de Pedrinha aos 90 minutos.
Os pacenses só acordaram do sonho no grande dia: a 31 de Maio de 2009, 12 000 adeptos viajaram de Paços de Ferreira até ao Estádio Nacional do Jamor, pintando o seu sector de amarelo e verde. O adversário era o «gigante» FC Porto, mas o Paços agigantou-se e lutou de igual para igual dentro de campo mas acabou por ser derrotado por 1-0, num golo solitário de Lisandro López.
Os pacenses regressaram tristes, mas com sentido de dever cumprido: havia sido escrita a mais bonita e dourada página da história deste humilde clube, que assegurara também a presença na Supertaça Cândido de Oliveira em Aveiro, e na Liga Europa, onde defrontaria os moldavos do Zimbru Chisinau na primeira pré-eliminatória.
Equipamento
O Paços já equipou de diversas maneiras. O equipamento actual, amarelo e verde, é utilizado desde a época 1981/82, quando, numa das Assembleias Gerais mais participadas e polémicas da história do clube, se votaram as cores do novo traje pacense. De entre duas propostas, saiu vencedora a de Carlos Rodrigues: equipamento principal constituído por camisola amarela e calções verdes, em homenagem às cores da então vila de Paços de Ferreira, e equipamento alternativo constituído por camisola branca e calções pretos, tal como o primitivo equipamento do SC Pacense, colectividade dos anos 30 que daria origem ao FC Paços de Ferreira. Após a segunda subida à 1ª Liga, os calções verdes foram abandonados, passando o equipamento a ser predominantemente amarelo. O primeiro equipamento do "Paços", envergado entre 1950/51 e 1962/63, era igual ao do primitivo GD Vasco da Gama, que deu origem ao clube: camisola amarela e calções azuis. Os equipamentos alternativos eram oferecidos pelo Boavista FC: camizola axadrezada preta e branca e calções brancos. Entre 1963/64 e 1980/81, o "Paços" equipou com camisola às riscas verticais azuis e brancas, e calções azuis, devido à filiação que uniu, em tempos, o clube ao FC Porto.
Equipamento Principal
Equipamento Alternativo
Equipamento Guarda-Redes
A época 2006/2007 marca um dos pontos mais altos dos mais de 50 anos de história da equipa pacense. Com o orçamento mais baixo da Liga, os auri-verdes conseguem realizar uma campanha surpreendente, sendo mesmo considerados uma das "equipas-sensação" da prova. Demonstrando um espírito guerreiro dentro de campo, os castores conseguem feitos notáveis, como a vitória em Alvalade por 1-0, e a realização de um campeonato apenas com uma derrota caseira, frente ao Belenenses, após mais de um ano sem uma vitória dos visitantes na Mata Real. O Paços foi mesmo, a par do Chelsea de Mourinho, a equipa da Europa que há mais tempo não perdia em casa. Como corolário desta campanha, os auri-verdes conseguem um histórico 6º lugar final, que lhes dá direito a uma participação na Taça UEFA, primeira experiência europeia do "Paços". Este feito histórico ficou selado na última jornada, a 20 de Maio de 2007 (por sinal, dia do aniversário da cidade) no Estádio Municipal de Aveiro, com um golo de Cristiano, que garantiu o empate a uma bola frente ao Beira Mar, e que levou milhares de pacenses a receber os jogadores em festa, no centro da cidade, numa festa que se prolongou pela madrugada.
No dia 20 de Setembro de 2007, o Paços fez a sua estreia europeia, quando, pelas 21h, subiu ao relvado do Estádio do Bessa, casa emprestada dos pacenses, devido à impossibilidade de o jogo se disputar na Mata Real, para defrontar os holandeses do AZ Alkmaar, em jogo a contar para a primeira ronda da Taça UEFA. Apoiados por perto de 10 000 adeptos, os pacenses dominaram o jogo, estando por várias vezes perto de se adiantar no marcador mas, contra a corrente do jogo, aos 89 minutos, Pocognoli estragou o sonho dos pacenses com um golo na sequência de um pontapé de canto. A segunda mão disputou-se a 4 de Outubro na cidade holandesa de Alkmaar. Apoiados por alguns pacenses que se deslocaram àquela cidade holandesa, os castores tentaram dar a volta ao resultado da 1ª mão, mas sem sucesso. O jogo acabou por terminar empatado a zero bolas, ditando assim o afastamento do Paços de Ferreira das competições europeias. No entanto, a experiência foi positiva para o Paços, pois esta pequena equipa da pequena cidade de Paços de Ferreira, com o orçamento mais baixo da Liga, conseguiu lutar de igual para igual com o "gigante" holandês, deixando transparecer uma excelente imagem de Paços de Ferreira e de Portugal na Europa.
Porém, a época de estreia nas competições europeias ficou marcada por muitas mudanças na casa pacense, nomeadamente ao nível do plantel. A coesão da equipa ressentiu-se, e o Paços fez uma época sofrível onde, passada a euforia da UEFA, esteve irreconhecível em casa e acabou por se achar, na última jornada, a discutir a manutenção com o Leixões. O Paços jogava no terreno da já despromovida União de Leiria, e tinha de ganhar, e esperar que os leixonenses perdessem em casa contra o Marítimo. Uma onda amarela invadiu o Estádio Dr. Magalhães Pessoa, e até o Leixões ajudou, ao perder em casa contra os madeirenses. Porém, quando já se preparava a festa pacense, os leirienses marcaram, ao minuto 90, e atiraram o Paços para os lugares de despromoção. Porém, devido à penalização aplicada por corrupção ao Boavista, no âmbito do Caso Apito Final, o Paços acabou por manter-se no principal escalão do futebol português.
«Nós vamos ao Jamor»
A época de 2008/2009 começou, mais uma vez, com várias mudanças na Mata Real. Depois da indefinição provocada pelo arrastamento do Apito Final, os pacenses construíram um plantel para disputar a divisão maior do futebol português. José Mota saiu para o Leixões, pondo fim a 21 anos de ligação quase ininterrupta ao clube. O novo treinador, Paulo Sérgio, apresentou-se com o objectivo de sempre: fazer uma época digna, e assegurar a manutenção na Liga Sagres.
A época não começou da melhor maneira, com o clube a ver-se atirado prematuramente para os lugares de despromoção. Porém, ao longo da temporada, a situação foi-se invertendo, e o Paços conseguiu consolidar, com maior ou menor estabilidade, a sua posição na tabela classificativa. Paralelamente, na Taça de Portugal, o Paços defrontou primeiro o satélite Rebordosa, passando à 4ª Eliminatória, onde defrontou o tomba-gigantes Arouca (já havia eliminado o Marítimo), jogo decidido a favor do Paços com recurso às grandes-penalidades.
De facto, quando o Paços teve que ir aos penalties em Arouca, ninguém acreditava na caminhada vitoriosa que se avizinhava. Mas ela aconteceu: o Paços já estava nos oitavos-de-final, tendo brindado os vizinhos do FC Vizela com uma goleada por 4-1 na Mata Real.
Nos quartos, nova vitória, contra a Naval 1º de Maio, num jogo épico, disputado com pouco público (a Federação marcou a partida para uma quarta-feira à tarde!) com o relvado da Mata Real quase impraticável, devido ao verdadeiro dilúvio que se abatera sobre a cidade. O Paços não vacilou, e venceu os navalistas por 5-3, num jogo impróprio para cardíacos.
O Paços estava nas meias-finais e os adeptos, cautelosamente, aguardavam pela concretização de um sonho: faltavam dois jogos para a grande final. No primeiro, numa noite fria, os auri-verdes comprometeram, em casa, ao empatar 2-2 com o Nacional da Madeira.
A esperança mantinha-se, mas agora era quase imperioso ganhar na Choupana. E assim fizeram: numa partida memorável, e quando já se adivinhava o prolongamento, os pacenses asseguraram a passagem à grande final do Jamor, com um golo de Pedrinha aos 90 minutos.
Os pacenses só acordaram do sonho no grande dia: a 31 de Maio de 2009, 12 000 adeptos viajaram de Paços de Ferreira até ao Estádio Nacional do Jamor, pintando o seu sector de amarelo e verde. O adversário era o «gigante» FC Porto, mas o Paços agigantou-se e lutou de igual para igual dentro de campo mas acabou por ser derrotado por 1-0, num golo solitário de Lisandro López.
Os pacenses regressaram tristes, mas com sentido de dever cumprido: havia sido escrita a mais bonita e dourada página da história deste humilde clube, que assegurara também a presença na Supertaça Cândido de Oliveira em Aveiro, e na Liga Europa, onde defrontaria os moldavos do Zimbru Chisinau na primeira pré-eliminatória.
Equipamento
O Paços já equipou de diversas maneiras. O equipamento actual, amarelo e verde, é utilizado desde a época 1981/82, quando, numa das Assembleias Gerais mais participadas e polémicas da história do clube, se votaram as cores do novo traje pacense. De entre duas propostas, saiu vencedora a de Carlos Rodrigues: equipamento principal constituído por camisola amarela e calções verdes, em homenagem às cores da então vila de Paços de Ferreira, e equipamento alternativo constituído por camisola branca e calções pretos, tal como o primitivo equipamento do SC Pacense, colectividade dos anos 30 que daria origem ao FC Paços de Ferreira. Após a segunda subida à 1ª Liga, os calções verdes foram abandonados, passando o equipamento a ser predominantemente amarelo. O primeiro equipamento do "Paços", envergado entre 1950/51 e 1962/63, era igual ao do primitivo GD Vasco da Gama, que deu origem ao clube: camisola amarela e calções azuis. Os equipamentos alternativos eram oferecidos pelo Boavista FC: camizola axadrezada preta e branca e calções brancos. Entre 1963/64 e 1980/81, o "Paços" equipou com camisola às riscas verticais azuis e brancas, e calções azuis, devido à filiação que uniu, em tempos, o clube ao FC Porto.
Equipamento Principal
Equipamento Alternativo
Equipamento Guarda-Redes
Última edição por ZeM8reira em Qua 05 Ago 2009, 20:29, editado 5 vez(es)
Re: Por Paços, Esforço e Vitória
Wikipedia rulezzzz! Podias pôr a fonte...
Mas parece um trabalho 5*! Parabéns, Zé!
Mas parece um trabalho 5*! Parabéns, Zé!
Re: Por Paços, Esforço e Vitória
ya
e eu ainda vou colocar
é que tipo, isto sobre o paços na wikipedia foi actualizado a pouco!!
E ta excelente nesta parte da historia
por isso decidi, e ja que nao ha mais pra fazer, "montar" este big post! com fotos e videos
e eu ainda vou colocar
é que tipo, isto sobre o paços na wikipedia foi actualizado a pouco!!
E ta excelente nesta parte da historia
por isso decidi, e ja que nao ha mais pra fazer, "montar" este big post! com fotos e videos
Re: Por Paços, Esforço e Vitória
PLANTEL ACTUAL
1 - Cássio
84 - Coelho
?? - Filipe Mendes (ex-E. Amadora)
96 - Filipe Anunciação
19 - Ricardo
5 - Ozeia
17 - Kelly
14 - Jorginho
26 - Pedro Queirós
4 - Danielson
33 - Celso (ex-sub19)
15 - Baiano (ex-Belenenses)
25 - Fábio Pacheco
6 - Paulo Sousa
27 - Cristelo
22 - Leal
8 - Pedrinha
66 - Marco (ex-sub19)
80 - João Gouveia (ex-sub19)
81 - Manuel José (ex-Cluj)
16 - Leonel Olímpio (ex-Gil Vicente)
?? - Maykon (ex-Belenenses)
10 - Cristiano
99 - Jorginho Sousa
9 - William
23 - Diogo Brandão (ex-sub19)
20 - Romeu Torres (ex-Aves)
18 - Mário Rondon (ex-Pontassolense)
37 - Carlitos (ex-Oliveirense)
11 - Leandro Barrios (ex-Herediano)
?? - José Coelho (ex-Benfica)
1 - Cássio
84 - Coelho
?? - Filipe Mendes (ex-E. Amadora)
96 - Filipe Anunciação
19 - Ricardo
5 - Ozeia
17 - Kelly
14 - Jorginho
26 - Pedro Queirós
4 - Danielson
33 - Celso (ex-sub19)
15 - Baiano (ex-Belenenses)
25 - Fábio Pacheco
6 - Paulo Sousa
27 - Cristelo
22 - Leal
8 - Pedrinha
66 - Marco (ex-sub19)
80 - João Gouveia (ex-sub19)
81 - Manuel José (ex-Cluj)
16 - Leonel Olímpio (ex-Gil Vicente)
?? - Maykon (ex-Belenenses)
10 - Cristiano
99 - Jorginho Sousa
9 - William
23 - Diogo Brandão (ex-sub19)
20 - Romeu Torres (ex-Aves)
18 - Mário Rondon (ex-Pontassolense)
37 - Carlitos (ex-Oliveirense)
11 - Leandro Barrios (ex-Herediano)
?? - José Coelho (ex-Benfica)
Última edição por ZeM8reira em Qua 05 Ago 2009, 20:30, editado 1 vez(es)
Re: Por Paços, Esforço e Vitória
já está melhor que o wikipedia
pedroleao- Mensagens : 51
Data de inscrição : 18/06/2009
Localização : Paços de Ferreira
Tópicos semelhantes
» Novos Sócios YB/FCPF 2009/2010
» Paços @ Alvalade
» cachecois do paços na uefa
» Paços vs Zimbru - bilhete + bus
» Acham o Paços agora bem servido com o Ulisses Morais ?
» Paços @ Alvalade
» cachecois do paços na uefa
» Paços vs Zimbru - bilhete + bus
» Acham o Paços agora bem servido com o Ulisses Morais ?
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos